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sábado, 31 de julho de 2010

Dica - Bienal do Livro Paraná

Ok. Confesso...para uma jornalista até que estou me saindo uma ótima desinformada...Mas, antes tarde que nunca...
Ainda faltam 3 meses para o pessoal se preparar psicologicamente e financeiramente para a Bienal do Livro do Paraná. Achei o máximo, ainda mais por ser aqui pertinho...
Em uma matéria no Diário (jornal aqui de Maringá) vi que vai ter palestra com o Cristóvão Tezza, além de outras milhares de coisas.
Para quem quiser, o site oficial da Bienal é
www.bienaldolivrodoparana.com.br
A programação ainda não está no site, mas estou cadastrada na newsletter e assim que tiver mais informações volto a escrever!

Vou voltar para os estudos - novo acordo ortográfico - e depois, para relaxar, pro meu livro do momento, "Crime e Castigo".

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Dica Dica - Livros a 9,90 no Submarino

Tá certo que o blog é para clássicos, mas não posso deixar esta passar...
Eu AMO biografias, coisa de curioso intrometido na vida dos outros, mas ler alguém que não tem nada a ver com a pessoa, além de estudar - claro -, escrever um livro só sobre ela... nossa... fora as seleções...por que colocar esta parte da vida...ficar pensando o que ficou fora...
Também adoro promoções de livros - bom, promoções, que mulher não gosta - mas de livros... aiaiai...tão bom comprar um livro beeeeem mais barato...Então sempre que estou louca para ler um livro dou uma segurada. Eles imprimem zilhares e estocam um monte, uma hora precisam se livrar do estoque, pois, como diz meu novo professor, estoque não serve para NADA, mas a gente faz uma festa.
Agora o Submarino está com uma promoção de livros a 9,90...tá certo, tem uns bem "por que alguém me escreveu", mas achei um que eu estava de olho...Biografia da Madonna...
Para quem quiser também ou quiser me dar, o link está aí embaixo... nas prateleiras vocês acham o resto da promoção...

http://www.submarino.com.br/produto/1/21399499/madonna++50+anos+:+a+biografia+do+maior+idolo+da+musica+pop

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Germinal - Émile Zola

Andei dando uma boa sumida e abandonando meu blog, mas pretendo ir retornando aos poucos. Não vou poder atualizar mais com tanta frequência (algum dia eu consegui?). Assumi alguns compromissos novos, como frequentar um cursinho para o concurso do Ministério Público e ser caloura novamente, agora cursando Administração.
A idéia de escrever sobre o livro Germinal eu já tinha, na verdade se ele não está na lista dos livros a serem postados foi uma incrível auto sabotagem minha. Li o Germinal em 2009 e pretendo reler quantas vezes puder. Não tenho adjetivos para descrevê-lo...na verdade tenho tantos, mas nenhum seria o ideal.
Eu reconheço um clássico não apenas como um livro que você ama...se fosse assim, meu clássico dos clássicos seria a história da sementinha, um livro que tive no jardim e que chorei para doar para a biblioteca da escola em troca da minha carteirinha...na verdade eu sempre voltava lá e visitava o "meu" livrinho...Voltando, então, estes livros encantam a gente, mas o verdadeiro clássico não apenas encanta, é aquele livro que desperta sensações e sentimentos diversos, que você ama, odeia, sente asco, raiva, hesita em ler os próximos capítulos, se surpreende...
Um exemplo que eu não poderia deixar de citar aqui é "Ensaio sobre a Cegueira", do Saramago. Não tem como descrever certinho, é um livro pesado, as páginas custam para acabar, mas não por ser ruim, mas ao contrário, por ser tão fiel com a humanidade. Em ensaio os humanos mostram o seu lado selvagem, de bicho mesmo, dói ler coisas assim, a realidade espanta. Não é à toa que assim que li emprestei para uma amiga. Passou um ano e ela, sempre que me vê fala "ai Poli, não consigo terminar o livro". Eu tive muitos pesadelos, é difícil encarar a verdade assim, tão crua...
Bom, dei uma volta enorme para voltar em "Germinal". Na aula de fundamentos da administração o professor começou a falar de pessoas que influenciaram a administração e falou de Marx que, na opinião dele, ajudou não só a classe operária, mas também os patrões, que assim souberam "disfarçar" melhor a exploração, tentando agradar os empregados para controlá-los melhor...achei um ponto de vista interessantíssimo...nunca tinha pensado nisso, não é à toa que ele é o professor...hehehe...e nesta mesma discussão ele falou de "Germinal", mas do filme.
Eu nunca consegui ver este filme, nem preciso falar que na locadora que eu vou não tem e a minha internet está muito ruim para baixar, mas depois de ler o livro, imagino que o filme deve ser fichinha...
Émile Zola, pelo pouco que sei, dedicou parte da vida escrevendo livros ligados entre si, sendo que o "Germinal" foi o mais famoso. O livro fala da exploração de trabalhadores em minas de carvão na França do século passado - ou o outro ainda - que trabalhavam em condições, no mínimo, desumanas. Não querendo contar o livro, mas já contando, em uma parte, há um problema e os trabalhadores ficam presos na mina, centenas de metros abaixo do solo. Como se não bastasse, a desgraça era maior ainda tendo em conta a umidade e o frio lá em baixo...
não vou tentar explicar a cena, mas este também é um daqueles clássicos de ter pesadelos. Enquanto lia, meu pés ficavam gelados, imaginava aquela situação, mesmo sabendo que a minha imaginação não devia chegar nem perto do sofrimento deles...
Pra mim, Zola não precisava ter escrito uma coleção de livros, apenas a cena que citei acima já o coloca entre um escritor imortal da literatura...

domingo, 11 de julho de 2010

O Apanhador no Campo de Centeio - J.D. Salinger

Antes mesmo de escrever sobre "O Nome da Rosa" já tinha acabado de ler este outro livro. Já tinha ouvido falar do "Apanhador no Campo de Centeio", mas fui ficar mesmo curiosa quando vi o filme "Capítulo 27".
O livro de Salinger é dividido em 26 capítulos e, no filme, o outro capítulo é sobre Mark Chapman e os dias em Nova York até encontrar e matar John Lennon. Eu tive a oportunidade de estar naquela mesma calçada em 2008, mas com certeza preferia que a vida de Lennon não tivesse acabado assim.
A história do Apanhador é introspectiva, como se o narrador escrevesse exatamente o que ele tinha na cabeça no momento exato. É gostoso e intrigante ao mesmo tempo.
Pensei muito sobre o que escrever, mas encontrei uma resenha ótima sobre o livro, então acho que vale a pena replicar.
Quem puder, aconselho o livro e o filme.

sábado, 3 de julho de 2010

O nome da Rosa - Umberto Eco

10 dias sem internet...quase fiquei louca
Pelo menos consegui ler uns livros para postar aqui...
Estava bem desanimada lendo Virginia Woolf, então comecei a ler o nome da rosa que eu comprei no sebo aqui em Maringá...
Como passei alguns dias sozinha em casa enquanto meus pais viajavam, li a maior parte do livro sozinha. Mas eu sou muito medrosa, então só de ficar imaginando aquela abadia medieval coberta de neblina, com os monges acordando ainda no meio da madrugada e indo dormir ao pôr do sol - às vezes 4 da tarde -, confesso que achei que não ia conseguir acabar.
E também não peguei o filme ainda, só lembro de alguns flashes de quando assisti no colégio.
A história é do frade franciscano William de Baskerville, antigo inquisitor, e o noviço beneditino Adso, que o acompanha para reportar a viagem. Quando chegam a uma abadia, dias antes de um encontro com o "assessores" do papa, os dois tem que investigar uma série de crimes ligados à biblioteca do lugar - uma das maiores do mundo.
Entre as investigações, que me lembraram os romances de Dan Brown, sempre acontecem discussões sobre a pobreza - ou não - de Cristo e de como a Igreja deveria interpretá-la.

Sempre gostei de estudar a época medieval, então pensei que é um livro interessante para se ler no colégio. É claro que nas discussões filosóficas não entenderia nada, acho que por isto escolhem passar o filme para a gente. Não lembro muito daquele filme, além de retratar centenas de anos atrás, lembro de que ele parecia ser muito antigo também.