terça-feira, 16 de novembro de 2010
Londrina e Hilda Furacão
Abandono Total e retorno a Moby Dick
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Dica - Prêmio Jabuti
Moby Dick - quero navegar!!!
sábado, 25 de setembro de 2010
Criação Literária com Cristóvão Tezza
terça-feira, 7 de setembro de 2010
De Clarice a eleições
Autor: Benjamin Moser
Tradução: Jose Geraldo Couto
Preço: R$ 82,00*
Fotografias: Claudia Andujar
Quarta capa: Yudith Rosenbaum
* consegui comprar por pouco mais da metade do preço o livro novo, na embalagem, pela Estante Virtual. Pena que acabou - acreditem, já procurei novamente.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Dica - Skoob
quinta-feira, 26 de agosto de 2010
Crime e Castigo - Dostoiévski
Acho que quem acompanha o blog deve ter reparado que resumir um livro é um tanto difícil para mim...é como falar de sentimentos, você fala, fala, fala, mas só quem sente pode entender o que estamos querendo explicar. E mesmo assim o outro só pode entender...nunca sentirá como sentimos, assim como ao ler novamente nunca temos as mesmas impressões...somos outros...
O começo do livro foi difícil para mim. Principalmente por causa dos nomes! Verdade! Principalmente entre Rodion Românovitch Raskólnikov e seu amigo Razumíkhin. Isso porque eu costumo aprender os nomes dos personagens mais pelo desenho das letras do que com o próprio som. Eu não leio um livro em voz alta, normalmente vejo o desenho, atribuo um som que acho adequado e vou até o fim assim... Como não me espantei ao ver o filme do Senhor dos Anéis e me deparar com Gândalf (estou acentuando a tônica) e não Gandálf, como imaginava...E a escola de magia Hogwarts do Harry Potter? Só com o primeiro filme percebi que o nome era muito mais simples do que o som Hogwasrfhegrjnefkhr que eu tinha na minha mente...Mas é tão bom criar um nome, um som... para mim é como os cenários de um livro, como as impressões...uma vez que você cria uma imagem e se apega a ela o livro todo, não sei os outros leitores, mas eu não gosto de mudá-la...
Outro exemplo de Harry Potter...como você imaginava os tios Dursleys? Para mim eram dois magrelos, altos, loiros...mesmo o primo...não sei se no livro está escrito que tem cabelos castanhos ou não, mas os meus tios Dursleys eram...
Como não tenho a mínima idéia de como as palavras, para mim estranhíssimas, do russo ficariam, não consegui associar muitos sons...aí a cada vez que aparecia um nome eu demorava para entender se era o protagonista ou o amigo dele...bom, isso no começo, também não estou tão ruim de memória assim...Queria mesmo escrever um pouco de Crime e Castigo, mas não quero usar fonte nenhuma...apenas minhas sensações...O personagem principal - Raskólnikov - é um ex-estudante de direito que abandona os estudos por falta de dinheiro. Para ele, um rapaz inteligente, acima dos outros homens, meros medíocres, não faz sentido deixar seus planos de ser alguém importante apenas pela falta de recursos. Ele resolve, então, para iniciar sua ascensão, matar uma velha usurária e roubá-la. Mas, no momento do crime, ele mata também a irmã da velha que chega no apartamento. Nos dias posteriores, Raskólnikov começa a ter delírios e um policial desconfia que ele seja o culpado, mas não tem nenhuma prova.
O resto não vou contar...se bem que é fácil de encontrar resumos na internet, mas não gosto de contar o final. Não que importe muito o final, pois na verdade Crime e Castigo é para ser saboreado, não devorado para chegar ao fim. Não é um livro que aguça a curiosidade para chegar ao fim das páginas. É um livro para ser bem lido.
quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Dica - Promoções da Internet
terça-feira, 10 de agosto de 2010
Dica - Concurso Literário
b) Cartas - Textos reais ou imaginários em forma de missivas.
c) Trovas - No estilo tradicional (composta de estrofes de QUATRO versos, com sete sílabas poéticas, rimadas em ABAB)."
Quem quiser saber mais, é só acessar http://www.guemanisse.com.br/ e conferir o regulamento!
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Primeiro e melhor ídolo
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Flip - Você perdeu?
Como falei...não pude deixar de assistir a palestra com Isabel Allende hoje às 17h15 na Flip. A transmissão pela internet estava muito boa, pena que falhou bem quando ela contava sobre o relacionamento (ou a falta dele) com o pai...
Isabel Allende – Mediador Humberto Werneck
8 de janeiro 2010 - Estava começando um livro.... Desde 1981 começo os livros na mesma data – com alguns rituais, acendo velas, faço meditação, cada vez o ritual fica mais prolongado, tenho certo temores. Cada livro novo é uma aventura, é como entrar em um recinto escuro onde está uma história e eu tenho que resgatá-la. “A ilha sobre o mar” [que está sendo lançado ] levou quatro anos de pesquisa. Sinto que meus personagens estão aí, tem algo quase mágico, há muita coisa que não me pertence.
Enfrentar papel ou uma tela em branco - Não me parece uma tortura escrever, mas o mais pesado é estar sentada todas estas horas. Mas o processo é fantástico, ainda que seja alguma coisa dolorosa, o trabalho da escrita é como entrar num mundo mágico.
(Mediador começa a falar de um personagem de Isabel)
Eu esqueci que tinha amputado a perna daquele personagem no livro anterior, tinha esquecido. No outro ele apareceu com a perna e um crítico falou: “isto é que é realismo fantástico!”
Todos são difíceis. Começar é sempre uma dificuldade e eu não me sinto segura, até chegar a opinião de quem lê as primeiras versões, eu fico insegura. Como eu escrevo em espanhol e moro nos EUA é um trabalho solitário, cheio de dúvidas e eu sinto que a voz critica em minha cabeça é cada vez mais dura. Antes minha mãe lia os meus livros, hoje ela já está com 90 anos.
Escrevo não-ficção em inglês, mas ficção só
Em casa falamos espangles....e quando brigamos, é raro, mas quando brigamos, ele fala em espanhol para que eu entenda, e eu falo em inglês para que ele me entenda...
Personagens - O autor está na verdade em todas as personagens, porque ele escolhe contar aquelas histórias e não outras. Até mesmo nos personagens que detestamos, nos vemos neles.
Mas a historia não acabou esta noite, tive que acabar a viagem promocional e depois fui encontrar meu filho na Venezuela. Ele me perguntou, “o que aconteceu mãe” e eu disse “estou apaixonada”, ele “mas nessa idade?” – eu tinha 45 anos na época. Então foi idéia dele que eu fosse passar uma semana nos Estados Unidos para esquecer ele.
O jornalista sabe que há um leitor para quem você está contando, há escritores que esquecem o público, eu acho que, como venho desse mundo, eu imagino o leitor, não quero cansá-lo, quero mantê-lo comigo até a ultima página.
Foi ele [Pablo Neruda] que me disse que eu era uma péssima jornalista. Em 1973, agosto, o Pablo Neruda me ligou e me pediu para ir onde ele morava. Ele já era prêmio Nobel, era uma honra para mim. Comprei um gravador novo, lavei meu carro e fui. Foi um almoço maravilhoso, conheci a coleção de garrafas dele, ele colecionava um monte de porcaria.
Então eu falei “vamos começar a entrevista” e ele respondeu “eu jamais vou deixar você escrever uma matéria sobre mim, você é a pior jornalista do Chile, porque você não escreve ficção?” Um mês depois houve o golpe e ele morreu logo depois, dizem que foi pena, mas ele estava muito doente.
Pouco tempo depois eu também fui para o auto-exílio. Comecei a escrever para tentar recuperar minha memória, reunir quem estava espalhado pelo mundo, ressuscitar os mortos.
Cartas entre Isabel e sua mãe - Tenho um acordo com minha mãe de que ninguém lerá estas cartas. Tenho guardadas cartas no closet, divididas em caixas por ano. Ela me escreve todo o dia, agora espera juntar algumas páginas para enviar. Atualmente eu respondo por e-mail, nos falamos por Skype, mas ela continua me escrevendo as cartas. É uma pena, porque muitas conversas que temos no Skype não estão em cartas.
Elas serviram como material histórico, tinha a prova das cartas, claro que era minha interpretação, mas isto está se perdendo, hoje minha mãe está com 90 anos.
Existe um compromisso, a gente não escreveria com a mesma liberdade se outras pessoas fossem ler. Eu e minha mãe fofocamos muito.
Um dia vou escrever a historia da minha mãe, toda a historia, tudo o que aconteceu com ela é muito impressionante. Ela viveu a época da Segunda Guerra, era nova...
Meu pai eu não conheci, tinha três anos quando ele foi embora. Ele largou minha mãe sozinha quase tendo o meu terceiro irmão. Em Lima, onde eles moravam.
[por 2 minutos o sinal caiu]
A primeira vez que eu encontrei um cadáver, foi muito triste. Era meu pai...foi a última vez que o vi. Quando eu escrevi o romance [“A Casa dos Espíritos], minha mãe leu e todos os defeitos do meu pai naquele personagem. Eu ainda tinha colocado o mesmo dele, mas não sabia. Eu não conhecia ele, não tinha visto foto, minha mãe jogou todo. Eu devo ter ouvido isso alguma vez e ficou tudo gravado na memória. Mudei o nome do personagem, mas tínhamos que encontrar um nome com mesmo numero de letras.
Quando ele foi presidente, na verdade vi-o muito mais do que antes.
Não seria capaz de escrever uma biografia dele, não vi muito, não seria imparcial...
Uma vez estávamos em um almoço na casa de campo e tinha esse fuzil, que era presente do Fidel Castro para ele. E eu peguei o fuzil e apontei na cara dele e um segurança entrou na frente me derrubou. Dizem que ele se matou com um fuzil que tinha sido presente de Fidel Castro.
Sim, ele não está mais tão jovem, mas eu também não...seria bom para um sábado de tarde.
(Quem interpretaria Isabel Allende em um filme da sua vida?)
Penélope Cruz...(risadas)
(A ultima vez que eu te fiz essa pergunta você falou Sonia Braga...)
Mas agora tem a Penélope Cruz...Gostava de uma loira, alta, com pernas compridas, mas ficaria muito estranho.
(a testosterona é culpada?)
É obvio que é. Quem agride são os homens. Se uma mulher estiver andando na calçada e encontrar outra nada vai aconteceu, mas se vê um homem na calçada, você sempre tem uma duvida. Na própria guerra, a maioria dos crimes é culpas dos homens. Acho que deveria eliminar a testosterona cedinho...
Mas vamos nos desprendendo da arrogância da juventude, ficamos mais humildes e mais livres conseqüentemente. Há uma volta para os amores já comprovados, da família, amigos, que ficam na vida. Acabam muitas coisas inúteis e, com a maturidade, eu não consigo agüentar o ruído. Não apenas o barulho do mundo, mas essa voz interior. Eu necessito de silencio, espaço interior, onde se manifestam personagens, os amores, os espíritos...
(Aplausos)
Como me vejo velha? Não sei...acho que vou diminuir ainda mais de tamanho. Espero continuar a ter cabelo e dentes – mesmo que artificial. Imagino que vou ser uma velha um pouco louca e mais depreendida do mundo, como minha mãe. Ela esta mais livre, tem uma espécie de sabedoria desapegada, nada importa. Essa grande liberdade eu gostaria de ter.
Dá para iluminar a sala para ver as pessoas?
Meu padrasto tinha as “Mil e uma noites”, eram quatro volumes que ele guardava às chaves. Eu descobri onde ficavam e quando ele saía eu entrava no armário e lia as “Mil e uma noites”com uma lanterna, acho que aquele despertar me ajudou muito.
Li muito ficção cientifica depois. Mas eu sou da primeira geração de escritores latino americanos que tiveram oportunidade de ler latino americanos. Gente como Gabriel Garcia Marquez - que é mais velho que eu.
“A Casa dos Espíritos” - Sempre fui muito agradecida a ele, porque abriu o caminho para os outros, não teria publicado os outros livros tão facilmente se “A Casa dos Espíritos” não tivesse sido um sucesso.
Conselho - Escrever é como um esporte. O atleta precisa treinar todos os dias, mas ninguém vê isso. A mesma coisa é com a escrita. Você tem que escrever todo dia, pensar em palavras, historias, tem que ser constantemente. Você rasga e joga no lixo milhares de folhas de papel para publicar uma. É um treinamento, não pode ser um hobbie.
Não gosto muito da vida social, especialmente coquetel. Eu sou pequena, ficam todos em pé, só vejo os pelos nos narizes. Uma vez estava em um coquetel e um senhor se aproximou de mim e perguntou o que eu fazia, falei que era escritora e ele me perguntou “o que você escreve?”, “romances” e ele respondeu “quando eu me aposentar vou escrever romance”, e eu disse “quando eu me aposentar vou arrancar dentes!” Que falta de respeito. Escrever é uma obcessão, é uma vida, não é com o arrancar dentes.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Isabel Allende - Especial FLIP
Flip - Um dia volto para Paraty
sábado, 31 de julho de 2010
Dica - Bienal do Livro Paraná
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Dica Dica - Livros a 9,90 no Submarino
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Germinal - Émile Zola
domingo, 11 de julho de 2010
O Apanhador no Campo de Centeio - J.D. Salinger
sábado, 3 de julho de 2010
O nome da Rosa - Umberto Eco
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Biblioteca Virtual - Domínio Público
Meus Clássicos - Lista
Ilíada – Homero (séc VIII a.C.)
Odisseia - Homero
Édipo Rei – Sófocles (427 a.C.)
Decamerão – Bocaccio (1348 a 1353)
A divina Comédia – Dante Alighieri (1307 a 1321)
Língua Inglesa
Orgulho e Preconceito – Jane Austen (1700)
Oliver Twist - Charles Dickens (1837)
O Morro dos Ventos Uivantes - Emily Brontë (1847)
David Copperfield – Charles Dickens (1849)
Moby Dick - Herman Melville (1851)
O retrato de Dorian Gray – Oscar Wilde (1890)
Mrs. Dalloway - Virginia Woolf (1925)
As vinhas da Ira – John Steinbeck (1939)
Por Quem os Sinos Dobram - Ernest Hemingway (1940)
1984 - George Orwell (1949)
Moby Dick - Herman Melville (1851)
O apanhador no campo de centeio – J D Salinger (1951)
O grande Gatsby – F. Scott Fitzgerald (?)
A mulher do Próximo – Gay Talese – (?)
Literatura Brasileira
Quincas Borba – Machado de Assis (1891)
Dom Casmurro – Machado de Assis (1899)
Os Sertões – Euclides da Cunha (1902)
Angústia – Graciliano Ramos (1936)
Olhai os Lírios do Campo – Érico Veríssimo (1938)
O tempo e o vento - Érico Veríssimo (1949 a 1962)
Grande Sertão: Veredas – Guimarães Rosa (1956)
Dona Flor e seus dois maridos – Jorge Amado (1966)
Portuguesa
Os Maias – Eça de Queiroz (1888)
O crime do Padre Amaro - Eça de Queiroz (1875)
O nome da Rosa – Umberto Eco (1980)
A Peste – Alberto Camus (1947)
Ensaio sobre a cegueira – José Saramago (1994)
Ensaio sobre a lucidez – José Saramago (2004)
Russa
Os irmãos Karamazov – Dotoiévski (?)
Crime e Castigo – Dotoiévski (1866)
Ana Karênina – Leão Tolstoi (1877)
Lolita – Vladimir Nabokov (1955)
Lingua Espanhola
Don Quixote – Cervantes (1605 – 1615)
Cem anos de solidão – Gabriel Garcia Márquez (1967)
Francesa
Cândido - Voltaire (1759)
O Vermelho e o Negro - Stendhal (1830)
Madame Bovary – Gustave Flaubert (1857)
Germinal – Émile Zola (1885)
No Caminho de Swann - Marcel Proust (1913)
Ilusões Perdidas - Honoré de Balzac (1933)
Alemã
Fausto – Goethe (1806)
terça-feira, 1 de junho de 2010
O Filho Eterno
Este fim de semana fui para Curitiba com uma empresa especializada em levar o pessoal para fazer concursos. Bom, o que eu fui fazer lá?
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Devaneios Noturnos
terça-feira, 25 de maio de 2010
Dica Quente!
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Dona Flor e seus dois maridos
Antes de escrever sobre este livro, andei pesquisando sobre Jorge Amado para poder escrever sobre o autor em poucas linhas. Mas após a breve pesquisa descobri aquilo que desconfiava. Não é possível escrever pouco sobre Jorge Amado. São livros e livros famosos e clássicos da literatura nacional, sem contar a atuação política dele, que o levou à prisão e exílio.