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terça-feira, 28 de agosto de 2012

Em Curitiba conhecendo Paulo Leminski

Domingo de manhã na Praça Santos Andrade
- Vai ter um encontro interessante esta semana com as filhas do Paulo Leminski bem no dia em que ele completaria 68 anos...
- Você vai?
- Não sei, na verdade não conheço a obra dele, acho meio chato ir sem conhecer nada...
- E qual o problema? Às vezes conhecemos as coisas ao contrário mesmo...

E depois desta conversa com a minha irmã fui em meu primeiro programa cultural após a minha mudança para Curitiba. Desta vez sem (muitos) atropelos, de mala e cuia, desembarquei na capital. Alugamos um apartamento aqui no Centro e durante uma visita ao shopping para ir a Etna ver coisas para a casa dei um pulinho na Fnac e peguei a programação da livraria. Na sexta-feira, 24 de agosto, quando o poeta paranense completaria 68 anos, eles promoveram este bate-papo com Áurea, jornalista, e Estrela, cantora e poetisa, filhas de Paulo Leminski. O namorado também curtiu a ideia e aproveitou para ir a um happy hour...
Não posso falar que eu aproveitei tanto a conversa quanto aqueles conhecedores e estudiosos da obra de Paulo Leminski que podiam estar no público (umas 30 pessoas, achei excelente para uma sexta-feira à noite), mas serviu para ficar com aquela coceirinha de vontade de ler o máximo que puder e aproveitar as novidades que a família está programando para o próximo ano. Além da publicação prevista da obra completa em poesia pela Companhia das Letras até o fim do ano, um website pauloleminski.com.br trará parte da obra literária dele além de entrevistas, fotografias e outros, uma grande exposição no Museu Oscar Niemeyer, regravação de suas músicas,...
Como não havia lido nada de Leminski, fui mais interessada em curiosidades. Sou daquelas que se recusam a acreditar que certas pessoas, principalmente destas com o nome em livros e com estudos sobre a sua obra, tiveram uma vida "normal". Pelo pouco que as filhas falaram "do Paulo" - como elas se referiam ao pai - deu para ver que  ele sempre teve algo de gênio mas esteve aqui, circulou pelas ruas da capital e deixou não apenas admiradores de seu trabalho como amigos. Será que sou eu ou outras pessoas também tem esta tendência a considerar mitos ainda mais mitos?
Segundo as filhas de Leminski, ele estudou no Mosteiro de São Bento em São Paulo, trabalhou como redator publicitário em Curitiba para sustentar a família - a segunda esposa é a também poetisa Alice Ruiz -, pedia para as crianças não atrapalharem porque estava"no meio de uma ideia", passou dias respondendo ao questionamento de Áurea a respeito da Revolução Russa o que o levou a outra ideia, ensinava Estrela a atirar facas na parede de madeira da casa em que moravam.
O que me deixou mais intrigada foram os Perhappiness. Eventos culturais que marcaram uma geração de curitibanos. Como todos os paranaenses sabem, nós do interior (e acho que no Norte onde nasci e cresci isto é mais acentuado) não temos uma ligação com a capital. A primeira vez que vim para Curitiba para passear foi em 1994. E com os seis anos que tinha na época já havia visitado muito mais de São Paulo capital. Para mim ouvir falar dos Perhappiness (palavra que vem do neologismo criado por Leminski que é a união das palavras perhaps e happiness formando uma "talvez felicidade") foi novidade total e fiquei empolgada com as filhas do poeta falarem que querem retomar estes eventos dedicados à cultura. Eles devem começar durante a exposição no MON que deve seguir os moldes da Ocupação Itaú promovida em 2009 em SP também homenageando Leminski.
Mais uma novidade que me empolga mas nem a família do poeta sabia confirmar - apesar de haver noticias como estas aqui e aqui e constar até na Wikipédia - é a criação do Museu da Poesia que seria batizado com o nome do escritor, assim como a pedreira desde 1989. Bom, o prédio dos Correios que dá de frente para o prédio da Universidade Federal do Paraná (UFPR) na Praça Santos Andrade  está em reforma. Vou torcer para que este sonho da família Leminski e de muitos curitibanos e paranaenses se realize. A quatro ou cinco quadras de casa, ia adorar mais ainda!

* Para os curiosos como eu, além dos videos abaixo aqui tem um blog em que são publicadas poesias de Paulo Leminski.
** Para os apaixonados por literatura em geral, dia 10 de setembro começa a Semana Literaria 2012 do Sesc. Este ano o homenageado no Paraná é o escritor Dalton Trevisan. A programação de Curitiba esta nesta página e no menu superior dá para mudar a cidade para descobrir o que tem na sua cidade.


segunda-feira, 13 de agosto de 2012

A ultima a saber (ou Quando pedir informação se torna essencial)

Um dia na aula de francês a minha professora estava explicando o motivo de os franceses parecerem antipáticos perante alguns turistas. Por exemplo, ela lembrou que turista é cheio de pedir informação e isto é algo que eles realmente não gostam, "afinal, esta tudo escrito, se você observar no mapa a estação e o sentido não tem como errar!"
A minha professora nova-iorquina também tinha a mesma opinião. Se a gente pegasse o mapa do metro, chegava bem próximo de onde queríamos. Era so olhar a estação mais próxima - o Google Maps funciona para isto também -, pegar a linha no sentido certo, observar se é um expresso ou local. No começo parece muita informação, mas em dois dias você pega o jeito.
Qualquer coisa, faz como eu fazia. Vez ou outra entrava no metro certo mas perdia a estação. Ficava observando atenta até a anterior a minha, mas não sei o que acontecia nos minutos seguintes e so "acordava" umas três estações para frente. Como sempre tinha um tempo a mais para o caso de o metro andar devagar ou de eu fazer estas trapalhadas, voltava, fazer o que.
Realmente, pedia informação para usar o transporte publico em Nova Iorque apenas para confirmar o que estava escrito: "este ônibus passa mesmo naquela rua?" No metro nunca perguntei. E vamos combinar que não é coisa de homem, ninguém gosta de ficar perguntando.
Hoje, aqui em Curitiba, tentei fazer a mesma coisa. Pesquisei o tubo mais próximo de onde precisava ir e peguei um biarticulado na Sete. Olhei o sentido - Santa Cândida - e ali estava Holanda a umas 12 paradas. Depois do terminal Cabral, percebi um tubo desativado e gelei: "So falta ser o meu". Continuei e duas paradas adiante resolvi perguntar para a senhora do meu lado se o ônibus havia passado o Holanda. Sim, era aquele desativado ali atras.
Desci correndo e fiquei xingando quem resolveu desativar um tubo e manter o nome da estação nas outras, como se ele ainda estivesse funcionando. Sei que não sou daqui - ainda -, e que a empresa pode ter feito alguma publicidade antes de isto acontecer, mas então porque não apaga tudo para não causar este tipo de problema para os usuários? Afinal, a passagem custa R$ 2,60  e o ônibus so não estava mais lotado do que o metro de Nova Iorque depois dos fogos do Dia da Independência dos EUA. E este é o sistema de transporte modelo do Brasil. Tenso...

* Pelo menos a minha experiência de hoje não foi um desastre. Na volta, também com o biarticulado lotado (isto foi as 15 horas, não adianta dizer que na ida o "problema" era pontual da hora do almoço), estava em pé entre o primeiro vagão e a mola de ligação com o segundo, com as duas pontas dos pés na parte fixa e os calcanhares na borracha daquele circulo do engate. Conforme o ônibus virava e carregava a outra metade como uma minhoca se mexendo o meu calcanhar ia junto como se estivesse dançando. Que coisa divertida! Recomendo para aqueles que assim como eu acabaram de sair do consultório de um psiquiatra para um exame admissional!

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

No Brasil


Cheguei no Brasil! Minhas três malas também, mais leve do que eu esperava, apesar de quase nao conseguir retira-las da esteira, imagina se estivessem na marca dos 32 e 23 quilos... E como amo este lugar (mesmo estando ainda no ambiente anti-septico que e um aeroporto)! No aeroporto de Nova Iorque, no aviao e ate mesmo aqui em Sao Paulo ainda estava começando a falar ingles com todos...era sorry para la, excuse me para ca (as palavras mais usadas porque carregar tanta coisa e nao esbarrar em ninguem e quase imporssivel, ainda mais para uma Poliana)...mas acho que ja me acostumo a nao soltar o ingles com desconhecidos...
Esta volta foi muito diferente de quando voltei de Miami cinco anos atras...Naquela epoca, e lugar, o avião veio cheio de familias que tinham ido para a Disney e como nao podia deixar de ser, fazer compras. Enato o que mais ouvia era “voce vai declarar suas bagagens?”, “ah, vou nao, vou tentar passar e se eles pegarem dou uma de desentendido”, “voce comprou o video-game novo?”, “qual computador voce trouxe?”, “como compensa fazer compras aqui”...
Mas agora, apesar de ver que a galera tomou um banho de loja nos Estados Unidos, pelo menos como escapar da Receita Federal nao era o assunto dominante. O vôo era noturno, entao a maioria estava mais interessada em dormir, eu inclusive. Uma criança atras de mim entou me irritar de tanto chutar minha poltrona e depois de umas três olhadas e pedidos silenciosos de “segura esta menina sua mae sem noção”, a (ir)responsável finalmente deu um jeito da menina ficar quieta...ou ela simplesmente dormiu e eu consegui tambem.
 Em Sao Paulo tive muito trabalho para carregar as malas que pesavam mais de uma vez e meia o que eu peso, fora a mochila e a bolsa com a camera. Como meu voo para Curitiba e pela Webjet enfrentei outra serie de tira-mala-do-carrinho-poe-mala-no-carrinho para pegar o onibus que leva ao terminal 4 em Guarulhos de onde saem os aviões da companhia.
Paguei meu excesso de bagagem no balcao – na passagem eles falam que quem comprar antecipado tem 20% de desconto, mas fiquei ontem umas duas horas tentando fazer o cadastro e o site nao permitia – e fui para a Casa do Pão de Queijo. Normalmente nao como em aeroporto porque a comida nunca e boa e sempre e caríssima, mas encarei seis e cinquenta por um cafe de verdade (o dos EUA nao passava de uma água suja que eu tomava na ilusão de haver alguma cafeína) e um pão de queijo. Lanche que voce encontra em qualquer padaria aqui a partir de um real, mas que eu nao via ha dois meses.
Alem de um dia que fui num restaurante brasileiro, o Copacabana, na 36th Avenue em Astoria, a comida mais brasileira que encontrei nestes meses foi uma coxinha de frango! Também num barzinho brasileiro, na Little Brazil perto da Times Square. Estava morrendo de fome antes de ir ao The Phantom of The Opera. Paramos naquela rua e vi no quadro de um bar “coxinha de frango”. Entramos na hora, Judy e eu, e esperamos uns 20 minutos para fritarem uma coxinha. A Judy falou que nao estava com fome, mas comeu metade e voces sabem, este e um tipo de salgado que voce nao divide. Mal da para oferecer um pedaco! Entao pedi outra, esperamos mais quinze minutos dividindo um Guarana – ela também nao estava com sede. Por causa da demora, o bartender brasileiro cobrou apenas uma e paguei $ 5 pela refeição.
Nao sei como me lembrei disto agora.
Ainda estou em Guarulhos esperando o avião para Curitiba. Tinha visto que aqui tinha internet de graça, mas antes de entrar na sala de embarque o sinal estava tao ruim que nao conectava. Toda a familia ja estava avisada de que cheguei bem, mas hoje so vou ver o namorado. Ele vai me buscar e vamos direto no Banco do Brasil levar meus documentos e pegar umas guias dos exames exigidos para a contratação. Meus pais e minha irma mais velha estao viajando para Canelas – RS e a minha outra irma esta em Maringá. As amigas tambem estao espalhadas entre Maringá, Rio de Janeiro e Ribeirao Preto. Nao vou ve-las agora...Vou matando a saudade de um de cada vez.
Ok, agora a ansiedade voltou a apertar. Ninguem vai mandar este aviao adiantar um pouquinho? Nem eu nem meus companheiros de sala de embarque ligariam. Opa, acabaram de chamar... That's all folks! =)

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Melhor do que ir e ter para onde voltar


Quantas palavras, expressões e ditados populares não estão dando bobeira na nossa mente...pontuando nossas falas com freqüência sem que ao menos reconheçamos seus valores ou percebamos a riqueza de seus significados. Quando tirei esta viagem do meu mundo de ideias e comecei a colocar estes planos em pratica, aprendi o que e um porto seguro. Sempre tive o meu e apesar de ter consciência disto nunca valorizei isto de maneira adequada a família maravilhosa que eu tenho, incluindo meu namorado e a nossa família, e meus amigos. Com eles aprendi tudo o que sei fazer de bom. Os defeitos são de fabrica mesmo, mas independente disto continuo trabalhando para supera-los.
Meus dias aqui foram muito bons - hoje tirei o dia para cuidar da arrumação final e dar um pulo em Manhattan apenas para solucionar a questão do teclado do meu computador. Nao conheci tudo o que queria, mas conheci muito mais do que imaginava. Porque os lugares que visitei nao sao nada comparados as experiências que vivi e aos amigos que fiz e carrego para o Brasil comigo.
As experiencias compartilhei aos poucos, e ainda tenho muitas para escrever aqui. Quanto aos amigos,  por ordem de chegada:
uma russa extremamente carinhosa e com mais energia do que todos,
uma espanhola gentil de 17 anos com mais maturidade do que eu,
um italiano que topava quase todos os programas e que no ultimo dia descobri que e apaixonado por cozinha,
um francês que se achava bom em tudo - e muitas vezes, como na fotografia, ele era - que me apresentou ao Oreo,
um alemão que comia no Subway quase todos os dias e tinha paciência de repetir as frases ate eu entender e conseguirmos conversar,
uma taiwanesa que ria sempre que alguém falava a cidade onde morava na sala de aula, foi uma das minhas grandes companhias e deve estudar em Harvard em alguns anos,
uma brasileira que ajudei e que também me ajudou demais alem de ter me apresentado "um mundo" de outros brasileiros,
um paulista que tirou sarro do meu "bate-bunda" e explicou o sentido literal da expressão para meus amigos europeus enquanto eu morria de rir,
um carioca que de marrento não tem nada...doce que so!,
um mineiro que se formou em jornalismo, pulou fora e me deu umas dicas de pesquisa em plena madrugada de sábado,
outro paulista que quase me matou quando deixei ele sozinho no metro com uma turma de asiáticos,
uma japonesa que ensinou as brasileiras a dançarem e faz caras e bocas em todas as fotos,...
Estas sao apenas algumas e se esqueci de alguém muito importante - tenho mania de fazer isto - volto aqui e acrescento...
Agora tenho que correr, tomar o ultimo banho, fechar as malas, descer e pegar a van! See u, folks! 


terça-feira, 7 de agosto de 2012

Despedida de NYC

Eu sempre quis ter a oportunidade de estudar do exterior e agora posso dizer que foi uma das melhores fases da minha vida. Mas como tudo passa (fica para um completar a piadinha), chegou a minha hora de voltar para casa. Outros amigos preferiram se despedir numa mesa de bar, eu prefiro ir na minha. Poucos dos grandes amigos que fiz aqui ficaram. A Judy esta em Miami, acabei não me despedindo dela no sabado por uma confusão sendo que estávamos as duas na mesma quadra esperando uma pela outra e não nos vimos. Da Yumi, japonesa, despedi-me hoje. Apesar de termos passado pouco tempo juntas, adorei estes momentos, como hoje na Morgan Library and Museum. 
E agora ficou a Vivi, da qual me despeço amanhã antes de entrar na van para o aeroporto. Ela vem me ajudar a descer as malas – duas de 32 e uma de 23 quilos, espero que SO isto. 
Um dos últimos postais que enviei. Este foi para o meu pai, na segunda,
na caixa da 5th Avenue com a 60th Street,
em frente a estação da linha amarela do metro....
No passeio de segunda
Com o desencontro no sábado, acabei passando o fim de semana inteiro sozinha. Passei horrores no Central Park (coloquei dezenas de fotos no facebook enquanto não escrevo sobre o parque), não escutei o aviso de que o metro não ia parar nas próximas três estações e acabei visitando o Harlem novamente, fui na Frick Collection, fiz algumas compras “que faltavam”. Algumas, porque não sei o que me restava menos, tempo para gastar em lojas ou dinheiro.
Ontem, combinei de ir no Astoria Park com a Vivi. Ela mora bem perto e vai la vez ou outra correr. Eu não sou esportiva nem no pensamento, então fomos nesta segunda a noite apenas para ver o por do sol e praticar meu único esporte - amador, claro - a fotografia.
E não e que vimos a tela de cinema montada e uma galera na grama? Fomos perguntar e o filme era o Rei Leão. Pegar uma canga e voltamos para o parque. Ate queria voltar mais cedo para casa para ligar para meu pai que estava fazendo aniversario, mas tenho que repetir: era o Rei Leão!!! 
Foi simplesmente lindo. Alem do filme com aquela trilha sonora de fazer todo mundo cantar junto (no meu caso em português), vimos um pôr do sol lindo naquele ambiente amigavel no meio de tantas famílias. O tempo ainda ajudou, apesar de ter feito muito calor neste fim de semana e na segunda durante o dia, estava fresquinho.
Astoria Park na segunda-feira



Direto do face: Bem no aniversario do meu pai maravilhoso,
Orlando Lisboa de Almeida, resolvo ver o anoitecer no Astoria Park
com Viviane Figueiredo e acabamos assistindo Rei Leao!
E esta cena ainda me emociona muito...
para meu pai que me ensinou  e continua me ensinando...
a única ambição que tenho e de um dia chegar pertinho da sua "pata"! Te amo


Hoje de manhã, tentei novamente um ingresso para o Shakespeare in the Park. Na segunda cheguei bem na hora da distribuição, 13 horas, e peguei o ultimo voucher para tentar mais tarde a segunda fila. Mas precisava chegar as 18 no Central Park para encarar duas horas de espera sem a certeza de conseguir. Ate estava disposta, mas fui comprar outra mala e leva-la para casa neste intervalo. Mas o metro estava mais devagar do que o normal e cheguei em casa no horário em que deveria estar no parque.
Hoje, fui as 9h40, com a certeza de que conseguiria. Fiquei ate as 13h30, ate que foi divertido porque conheci três mulheres nascidas e criadas aqui e conversamos durante horas, e os ingressos e voucher acabaram umas 100 pessoas a minha frente. Estou tendo que me conformar em ir embora sem ver a peça.
Esta foi a fila de ontem, quando ainda dava para ver o teatro,
aquele negocinho verde no fundo. Hoje nem me animei para fotografar...
Depois, fui encontrar a Vivi e a Yumi para a visita a Morgan Library and Museum. A biblioteca foi criada por este colecionador de livros, Pierpont Morgan, e conta com obras raríssimas, como o manuscrito de O Retrato de Dorian Gray, e três bíblias de Gutenberg, duas impressas em papel e outra em pergaminho. Sao quatro ambientes na parte da biblioteca, mas o museu também inclui exposições, num espaço moderno parecido com o do MoMa, um cafe, restaurante e loja (claro!). Como queríamos ver a biblioteca, entramos de graça.  
Uma das bíblias de Gutenberg, na verdade este livro e apenas a segunda parte
de uma das copias de papel da biblioteca
East Room, vou me conter e nao postar todas as fotos hoje!
Quadro de Pierpont Morgan em seu escritório 
Lojinha que poderia ate me encantar dias atras, mas desta vez nao fez tanta
vontade porque sei o quanto seria impossível colocar qualquer coisa a mais
em alguma das minhas malas... Fica em outro prédio, onde antigamente
era a casa de P. Morgan 
A entrada original da biblioteca na 36th Street, mas atualmente a entrada
e pela Madison Avenue

De la fomos para o World Financial Center. Foi difícil para o guarda de transito para o qual pedimos informação na região sul de Manhattan entender que queríamos ir neste conjunto de prédios de escritórios, ele insistia em explicar o caminho para o World Trade Center! Quis ir neste lugar para ver o jardim de inverno que eles tem ali. Deu para ver a cúpula do Hudson River quando fiz o passeio de barco em volta da ilha, mas e meio confuso chegar porque esta muito perto do WTC e as obras ali bloqueiam as ruas por perto. Tanto que no atentado este lugar foi afetado também. Em frente ao Financial Center ha uma mini marina (pode-se dizer isto?). A galera sai do trabalho e pega o barco para relaxar...Vida boa...

Verde cai bem em todo lugar...

World Financial Center e a mini marina a esquerda

Voltando para casa, vi este lindo por do sol...A câmera estava na bolsa,
mas valeu a pena tirar...pena que a fotografa nao valoriza muito o assunto...

Pretendo escrever mais sobre a visita a biblioteca quando voltar no Brasil. Tenho dezenas de posts quase prontos na minha mente, mas ou eu escrevia ou eu visitava e fazia coisas que renderiam novos posts. Optei pela segunda. Podem me cobrar!

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Indo embora

Nao estou indo para casa hoje. Hoje foi meu ultimo dia de aula na Rennert, fizemos uma festinha depois da aula, porque alem de mim outros dois alunos estavam deixando a sala. Quarta-feira e o meu vôo de volta para o Brasil. Tive que antecipar minha volta em duas semanas. Depois de um ano e meio na lista de espera, fui chamada para assumir uma vaga de escriturário no Banco do Brasil. Fiz o concurso porque estava desempregada e desesperada, mas depois de ter mais uma experiência ao mesmo tempo maravilhosa e caótica com o jornalismo, resolvi que era tempo de me agarrar em outra possibilidade.
Ate brinquei esta semana que nao ligaria se fosse trabalhar nesta agencia.
Bem em frente ao Bryant Park - aquele que se tornou o meu preferido em NYC
Em busca da tao sonhada estabilidade, prestei cerca de 20 concursos. Passei em três, dois para jornalista. Fui chamada em dois, o da Universidade Estadual de Maringá (UEM), um pouco antes de vir para Nova Iorque, e agora no Banco do Brasil. O primeiro nao pude assumir. O edital exigia dois anos de experiência e eu tinha 1 e meio. A jornada também era de 40 horas - apesar da legislação determinar 30 para a minha profissão - e era um contrato temporário.
Agora, estou indo para Sao Jose dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba. Depois de dois anos e meio, vou voltar a morar na capital! E o grande diferencial e a possibilidade de ter uma carreira. Também devo viver algumas outras mudanças neste semestre, mas isto fica para depois...
Amanha faço o Toefl. Vim para Nova Iorque para estudar inglês e fazer esta prova de inglês acadêmico. Nao tenho nenhuma previsão de usar esta nota no próximo ano, so mesmo para ter uma "prova" do meu conhecimento na língua. Nao tem score mínimo para "passar", o máximo e 120 pontos e sei o quanto e difícil chegar perto.
Vamos combinar assim, se eu for bem, posto minha pontuação daqui duas semanas. Caso contrario, vocês nunca mais vao ouvir falar de Toefl... Nao por minhas palavras! =)
"Goodbye Party" com a turma desta semana...

My teacher Joanna e eu com meu certificado
Mas mesmo com o meu objetivo de nerd, as melhores experiências nesta cidade louca nao foram dentro duma sala de aula...Fiz muitos amigos aqui, aprendi muito com cada um deles... Mas vamos acabar com este clima de despedida porque ainda tenho uns dias aqui. E agora a energia e a internet de casa estão restabelecidas...Com sorte conseguirei postar outras coisas durante o fim de semana e inicio da semana que vem.
Hoje, em mais uma despedida, com Judy e o brasileiro Lucas, que volta para casa amanha