Foto de Leo Castro |
Depois de um ano e três meses naquela redação, onde aprendi muito e vivi as mais diversas experiências e os sentimentos mais extremos em relação ao trabalho, a ideia era sair como "ele", simplesmente bater o ponto como todos os dias, entrar no carro e, se o coração apertasse, lá deixar escorrer uma lágrima ou outra pensando nas pessoas que conheci e na vida de repórter que não sei se volto a ter...
Mas eu não sou uma pessoa contida. Sempre fui de falar alto, rir mais ainda e, apesar de não ter nem um pouco orgulho disso, não consigo controlar muito bem meus sentimentos.
Ainda tenho três semanas em Maringá e sempre voltarei para cá, mas talvez não reveja muitos colegas. Não vou me juntar ao pessoal no restaurante ou fazer comentários maldosos sobre a comida. Não vou mais abrir o jornal assim que chego, o que sempre resultava em satisfação ou frustração. Porque como todo jornalista também sou vaidosa e gosto de encontrar meu nome ali entre o título e a matéria.
Por isso e outras tantas coisas mais, foi muito difícil me despedir. Quando a turma da manhã começou a ir e passar pela minha mesa dar um abraço, aguentei firme. Depois, deu a minha hora de ir. Com a redação cheia novamente, mandei um correio interno para os colegas e não consegui mais esconder. Apesar de não ter um espelho sei muito bem quais foram minhas expressões e como a vermelhidão foi se espalhando pelo meu rosto. Olhos vermelhos, lágrimas, e vermelho ganhando espaço: nariz, bochechas, contorno da boca. Mais lágrimas.
"Reunião" fora da redação em dezembro de 2011: João, Vinícius e eu - Foto de Leo Castro |
Testes na redação em abril - Fotos de João Paulo Santos |
...Uma menina caminha e caminhando chega no muro, e ali logo em frente a esperar pela gente o futuro está...
ResponderExcluirE o futuro é uma astronave que tentamos pilotar, não tem tempo, nem piedade nem tem hora de chegar.
Sem pedir licença muda a nossa vida e depois convida a rir ou chorar...
(Frase adaptada da canção: Aquarela – Toquinho)
Das inumeras experiências que tive, ora boas, ora ruins, posso dizer que foi uma honra ter conhecido pessoas fantásticas como você Poliana. Obrigado!
Que pena que não pude te dar um abraço na sexta! Já estava no aeroporto, mas tudo bem! Tenho certeza que a gente se encontra qualquer dia desses! Eu vou sentir muito a sua falta e espero que você seja muito feliz nessa próxima jornada! Nos abasteça com notícias e com sua alegria sempre que puder porque ela vai fazer muita falta! Ela e as caixinhas surpresa de BIS, as histórias engraçadas, o jeito de se divertir com as coisas que a gente fala (bobagens, piadas mal contadas, rs), a paciência inesgotável com gente que nem a mãe atura, o carinho com todo mundo, o vai-e-vem no café e a indignação de repórter (dos bons), é amiga, você vai fazer falta! Achei o tempo meio injusto desta vez, conversamos tão pouco(!), por outro lado, só foram precisos estes minutinhos daqui e de lá para saber que você é uma pessoa extraordinária! Não esqueça disso, tá? Abs e boa sorte, mais uma vez! Quando puder, mande notícias! Beijocas!
ResponderExcluiras pessoas conseguem ser o que há de mais incrível q existe neste mundo... nao tem como nao sentir falta delas :-)
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