Hoje fiquei entretida no trabalho e simplesmente me esqueci que tinha prova de francês. Já tinha estudado, ainda mais depois de ter ido muito mal na outra prova do curso (faço dois semestres em um), mesmo assim saí do jornal, peguei o carro e vim para casa. Quando cheguei, morta de fome fui atacar o armário da cozinha e, na hora de tirar o tênis veio o estalo: "a prova!"
Detalhe, a aula já tinha começado quando saí de casa, precisei tirar o carro da garagem dando a vez para outros dois que estavam entrando e enfrentei o trânsito das seis, mas beleza. Só sei que fui reclamando com meus botões e reclamando também porque eu sou uma pessoa chata que não para de reclamar. Consigo até reclamar da minha reclamação, aposto que não é coisa que qualquer um consegue.
Depois pensei que só uma pessoa muito sem noção poderia reclamar tanto, afinal, depois de muito tempo minha vida está entrando nos eixos que eu sempre quis (mesmo sem saber exatamente o que eu queria) e não há necessidade de tanto nervosismo...
Aproveitei que não fui tão mal assim nesta segunda prova e fui caminhar, curtindo aquela temperatura amena ao redor do Bosque II. Dez minutos de caminhada e meu espírito reclamão voltou. Comecei a contar quantos magros e quantos gordinhos (não gosto de usar gordinho, mas também não dá para usar gordos, porque não havia nenhuma pessoa extremamente acima do peso lá). Para vocês saberem, parei quando a conta deu 10 no primeiro time e 5 no outro.
Quando já estava quase sem fôlego e vi que o tempo não passava resolvi matar uns minutos na Academia da Terceira Idade (ATI) - aquilo cansa, tá?
E como são belas as crianças que falam outra língua...lá na ATI conheci uma bela de cinco anos brincando nos aparelhos e hablando castellano..."Ela não quer ir embora", disse a avó, "ela está encantada com Maringá. Acorda cedo para ver o sol e à noite fica olhando para a lua. Ela veio do Equador e há meses que lá só chove, então o tempo daqui é uma novidade que ela quer aproveitar"...
Mais uma imagem de ontem à noite. A bela deve ter apreciado a lua ontem. Hoje eu sei que ela, com seus 5 anos, apreciou |
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